Duas paixões deste profissional, jornalismo esportivo e jornalismo investigativo, estão provocando coceiras ao avaliar o ano do técnico Argel no Inter. O jornalista esportivo viu um Argel no Figueirense que dominou o grupo de jogadores, implantou um sistema tático funcional, uma zaga respeitável, que foi campeão catarinense e que contava com a confiança do vestiário. Por quê? Por não morrer abraçados com o atleta que não rendia o esperado. Os próprios jogadores alvinegros compravam a causa.
O mesmo jornalista esportivo viu uma mudança de perfil no Argel colorado: a mesma paixão e passionalidade foram com o técnico de Florianópolis para Porto Alegre, mas a coerência tática, não. Por quê? Bom, por não ter esta resposta, é que se aguça o lado investigativo-jornalístico deste escriba.
O que houve para Argel manter escalados jogadores que visivelmente não lhe entregavam resultados táticos consistentes (e Anderson parece ser a cereja do bolo que desandava rodada a rodada?). Pressão da diretoria, falta de opção, falta de domínio do grupo, ou convicção mesmo? O que não mudou em relação a Argel é seu pragmatismo: consegue bons resultados, mesmo que por vias tortas, ou o Inter não obteve ganhos na tabela sob seu comando? Ah, sim, outra coisa não mudou: entrevistas polêmicas e por vezes desastradas.
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