Leandro Damião foi o último grande goleador do Inter. Saltou do banco de reservas, na final da Libertadores de 2010, e fez um golaço digno de Adriano Imperador no Chivas Guadalajara. Fez 73 pelo Inter. Uma média de 20,8 gols por temporada (permaneceu no elenco principal do Inter de meados de 2010 ao final de 2013). Superior, por exemplo, aos goleadores do atual elenco: Valdívia, com 19 gols, e Vitinho, 15 gols.
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Pois tudo ia bem para Damião e para o Inter até que Leandro fosse convocado para a Seleção Brasileira que enfrentaria a Argentina, em setembro de 2011, pelo Superclássico das Américas. A lambreta que ele aplicou sobre Emiliano Papa e acertou a trave de Orión. Um lance mágico, que mereceu manchetes mundiais. Foi chamado de craque pelo sempre crítico diário argentino Olé.
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Damião ainda fez um bom 2012, mas decaiu em 2013, mesmo tendo sido vendido ao Grupo Doyen por uma fortuna: R$ 41,5 milhões. Manteve a expectativa lá em cima quando foi para o Santos, mas as coisas não correram bem. Emprestado ao Cruzeiro, também não foi o grande Damião dos tempos de Inter. Mas o Damião goleador ainda mora dentro do camisa 9, agora sem clube e livre no mercado. E ele terá a chance de se reencontrar em suas raízes: o Beira-Rio.
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