Resultaram negativos os 31 exames de sangue e urina coletados no grupo de jogadores do Inter antes do, no dia 24 de novembro. O clube foi a cobaia da prática, que a partir de agora será regra. Repito o que disse no dia seguinte à incerta no CT.
Concordo com o exame surpresa, adotado no mundo todo como arma eficaz na luta contra o doping, mas discordo da oportunidade. A CBF tinha de ter feito também no Corinthians, Fluminense, Joinville ou qualquer outro do Brasileirão. As regras têm de ser iguais para todos.
Os casos de Nilton e Wellington não eram motivo suficiente para a desconfiança, tanto que já voltam em abril, sem aquela previsão de pena máxima de quatro anos. O STJD deixou em cinco meses, sendo um já cumprido (novembro) e o outro férias (dezembro). O tribunal entendeu que não houve intenção de ganho desportivo por parte deles.
A CBF nunca tinha patrocinado nada sequer parecido no país. O clube ficou sob suspeita enquanto partidas importantes eram disputadas, gerando pressão externa. Fico a pensar como se sentem os que difundiram boatos sobre os testes, causando dano à imagem dos inocentes atingidos pela presunção de culpa coletiva. Nenhum boato tinha um milímetro de base na verdade.
O Inter, como instituição, sai fortalecido do episódio.
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