O Inter leva muitas lições da vitória no Gre-Nal, 1 a 0, gol de Vitinho, seu oitavo no Brasileirão. A atuação dos colorados surpreendeu aos torcedores, ainda mais que o Grêmio chegou ao clássico com certo favoritismo, embalado na sua campanha. Algumas opiniões, como a minha, espelharam a campanha tricolor no Brasileirão.
Mas o que se viu no Beira-Rio foi um Inter acima da média. Foi a melhor atuação do time na Era Argel. A equipe foi intensa, atacou, marcou, criou e fez o gol. Só não aumentou o escore porque seus atacantes falharam nas conclusões.
Argel conseguiu mobilizar o grupo. Levou os parentes dos jogadores ao hotel da concentração. Sensibilizou os jogadores que fizeram uma grande partida. Jogaram por eles e por todos os colorados. Funcionou o coletivo. Usando o coletivo, as individualidades prosperam.
A pergunta é: será que os jogadores terão a mesma motivação, entrega e dedicação contra o Fluminense, sábado que vem, no icônico Maracanã? Um time não vive apenas de motivação. Precisa de organização. Os jogadores podem se superar em um jogo, mas não em uma dupla deles. Os jogos contra Fluminense e Cruzeiro são tratados como decisão, como mais dois clássicos.
A irregularidade do time no Brasileirão preocupa. Qual o Inter que se apresentará no Rio? O que fracassou em Chapecó ou o que deu uma aula de dedicação no Gre-Nal?
A resposta está com a Argel. A motivação está com os jogadores. Mas é preciso mais do que motivação e organização.
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