A Comissão de Controle de Doping da CBF realizou um teste antidoping surpresa no CT Parque Gigante na última terça-feira. Foram coletadas amostras de urina e de sangue de todos os jogadores do grupo colorado que estavam no treino, em controle mais rigoroso após os casos de doping de Nilton e Wellington Martins.
Os dois volantes testaram positivo para substâncias hidroclorotiazida e clorotiazida e foram suspensos preventivamente por 30 dias até que a denúncia junto ao STJD seja feita – o que deve ocorrer até o final desta semana.
Nilton foi flagrado em dois jogos: na partida diante do Palmeiras, em São Paulo, pela Copa do Brasil, e contra o Corinthians, no Beira-Rio, pelo Brasileirão. Wellington Martins foi pego no teste após o jogo contra o Palmeiras, em Porto Alegre, pela Copa do Brasil.
O novo teste, realizado pela CBF, tem dois vieses. Para o bem e para o mal. No caso de nenhum outro jogador testar positivo para substâncias proibidas, os advogados do Inter podem se beneficiar do fato para defender os dois jogadores flagrados no antidoping.
Proximidade nos casos de doping de Nilton e de Wellington fez CBF optar por teste surpresa no grupo do Inter
Contudo, a partir de um possível terceiro caso, uma nova denúncia seria encaminhada junto ao Tribunal, desta vez tendo o clube também como réu. Neste caso, a Procuradoria poderia pedir desde advertência até a suspensão do Inter de todas as competições por dois anos. A tendência, porém, em caso de punição, seria apenas a advertência. Mas o clube perderia a primariedade, ficando sujeito a punições mais severas em caso de reincidência.
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No treino do Inter na manhã desta quinta-feira, o vice de futebol, Carlos Pellegrini, evitou comentar o caso. Brincou, mostrando o braço sem marcas de agulha, e disse: "Nada a declarar".
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