A vitória de 1 a 0 fora de casa, contra o Flamengo, foi classificada por Argel como um "passo importante na competição". O treinador, no entanto, evita fazer projeções para entrar no G-4 e diz que não vê a classificação à Libertadores como obrigação. Atualmente, o Colorado está a dois pontos do Santos, o último a figurar na zona que dá vaga para a competição continental.
– Não entendo dessa forma (obrigação). Até porque não prometi isso. Quando cheguei o pensamento era outro. Respeito a imprensa, respeito torcedor, mas eu penso jogo a jogo. Não existe você jogar com determinado adversário e valer quatro pontos. Valem os mesmos três pontos. Faltam sete jogos, 21 pontos. Matematicamente tudo pode acontecer. O campeonato tem mostrado isso.
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Confira as principais respostas do treinador:
Vitória no Maracanã
"Poderíamos no segundo tempo ter aumentado o placar, tivemos dois ou três contra-ataques. Adversário também criou. Mas no contexto geral conseguimos trabalhar bem a bola. Além de correr, porque futebol não é só correr, a gente jogou futebol. A gente conseguiu quebrar esse tabu (de nove anos sem vencer o Flamengo no Maracanã). É desafio atrás de desafio. Há nove anos não ganhava aqui. Isso é muito. Demos um passo importante na competição"
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Projeções
"As coisas mudam muito rapidamente. E vejo atrás, há dois meses, o Inter brigava para não ser rebaixado, estava há 4 pontos. E hoje fala do G-4. Obrigação? Nós temos obrigação de ganhar todos os jogos. É um time grande, com plantel altamente qualificiado. Agora não dá para fazer previsão. Os mesmos três pontos de hoje são os três pontos contra o Joinville. Todas as partidas são importantes. Temos que pensar na nossa performance. Agora você entra no campeonato de vez. A gente prometeu trabalho, profissionalismo. Nós temos que pensar jogo a jogo. É um campeonato longo. Faltam agora sete jogos para acabar o campeonato, temos quatro em casa, três fora. A gente tem uma matemática, que às vezes acerta, às vezes não. É importante, então a gente tem que pensar jogo a jogo, com pé no chão. Fizemos nossa obrigação. A gente joga para ganhar contra quem quer que seja"
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Entrevista em que defendeu os jogadores, após derrota para o Atlético-MG
"Se eu soubesse que minha entrevista ia dar uma repercussão tão grande, eu não teria falado. Estou há 25 anos no futebol. E futebol tem código de conduta. Vou defender meus jogadores sempre. Falei com uma clareza tão grande e quando tiver que cobrar, pode ter certeza que a gente vai cobrar sempre. Mas dentro da nossa sala de conversa. É melhor a imprensa bater em mim, e eu falei isso quando cheguei. A minha vida sempre foi de desafio. De cobrança, de crítica. Você blinda os jogadores e trabalha internamente. A gente fez isso. Trabalhou internamente. Segurando a onda que tem que segurar"
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Chegar no G-4
"Agora parece que já se tornou uma obrigação, né. Nosso pensamento é jogo a jogo. Eu entendo o torcedor, é normal estar eufórico, depois de ganhar de um adversário direto, de quebrar um tabu de nove anos. Já ganhamos duas partidas fora de casa. Você vê o Santos, está no G-4 e ganhou só uma fora de casa. Campeonato é difícil. É união do grupo, existe uma união. Quando eu cheguei se falava em cobras e lagartos, eu não vi nada disso. O Inter tem um grupo altamente competitivo. Não contratei nenhum jogador, mas quando cheguei contratei todos. Temos sintonia. Eu com os jogadores"
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Obrigação de G-4
"Não entendo dessa forma (obrigação). Até porque não prometi isso. Quando cheguei o pensamento era outro. Respeito a imprensa, respeito torcedor, mas eu penso jogo a jogo. Não existe você jogar com determinado adversário e valer quatro pontos. Vale os mesmos três pontos. Faltam sete jogos, 21 pontos. Matematicamente tudo pode acontecer. O campeonato tem mostrado isso. Não dá para comemorar muito, e não dá para fazer tempestade em copo d'água quando perde na casa do vice-líder."
Em busca da vaga
Argel vê vitória como "passo importante", mas diz que não encara G-4 como obrigação
Treinador evitou fazer projeções de classificação à Libertadores
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