O jogo da última quarta no Beira-Rio mostrou mais uma vez a preparação física deficiente do Inter. Depois de um primeiro tempo razoável, esperava-se um time mais aguerrido e empenhado em ampliar a vantagem, até para aliviar a tensão no restante da partida. Não foi o que se viu. O Inter jogou grande parte do segundo tempo com um homem a mais e, mesmo assim, acabou sendo atacado, se apequenando em relação ao adversário.
Falta perna, e isso determina que o time recue e passe apenas a cercar o adversário. O resultado é uma equipe acuada, defendendo de forma deficiente e sem forças para sair em contra-ataque. O pior de tudo é que, nesta fase do ano, disputando duas competições de três em três dias, dificilmente um preparador físico consegue fazer mais do que uma manutenção.
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No jogo contra o Palmeiras, aconteceu a mesma situação que já tínhamos vivido contra o Atlético Mineiro e Tigres pela Libertadores. Diante dos mineiros, apesar de o jogo já estar 3 a 1, tínhamos a impressão de que sofreríamos o empate. Frente aos mexicanos, mesmo com um adversário expulso, não tivemos força para ampliar o placar. Foi fatal.
Não entendemos
Não falta empenho ao grupo. Argel tem escalado de forma correta, aproveitando o que tem de melhor. Tudo isso, sabemos. O que não entendemos é como, em setembro, com todos os times que disputam o Campeonato Brasileiro correndo muito, o Inter ainda tem que se preocupar com um dos fundamentos coletivos mais básicos do futebol, o preparo físico.
Paixão Colorada
Zé Victor Castiel: como, em setembro, ainda falta preparo para o Inter?
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