Advogado de Giba tentará revogar prisão: "Ele está disposto a esclarecer tudo"

Um pedido de revogação da prisão preventiva de Gilberto Bitencourt Viegas, líder da torcida organizada do Inter Guarda Popular, deve ser protocolado nas próximas horas. Na tarde desta sexta-feira, o advogado do torcedor, José Gabriel Silveira Lagranha, tomou conhecimento da decisão do juiz Marco Aurélio Xavier, que decretou a prisão. Lagranha afirma que está analisando as imagens do vídeo que embasou o pedido de prisão de Giba por parte da Promotoria do Torcedor.

Líder da Popular tem prisão decretada por descumprir medida cautelar e se envolver em briga

O torcedor está sendo acusado de descumprir medida cautelar, já que estava impedido de ir a jogos do Inter. Giba, porém, teria ido a Curitiba para a partida do dia 12 de setembro, válida pelo Brasileirão. Inclusive, teria se envolvido em uma briga no embarque da torcida para o Paraná, na quinta-feira passada.

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Três torcedores da organizada foram agredidos próximo ao Acampamento Farroupilha. Um deles, Marcelo Silveira Machado, 31 anos, conhecido como Marcelo Monstro, recebeu socos e pedradas e precisou ser levado ao HPS ao ser ferido na cabeça e no rosto. Até o fim da tarde desta sexta, Marcelo seguia em estado regular. 

- Estou analisando o processo. O que diz nele é que o Giba estava na sede de uma outra torcida. Não tem prova de que ele estava no jogo. O que sei é que ele está disposto a esclarecer tudo - disse o advogado.

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Giba, segundo o juiz Marco Aurélio, também teria viajado para Curitiba com a tornozeleira eletrônica sem bateria, o que é proibido. O advogado, porém, diz que o cliente alegou que o equipamento "descarregou e depois teria voltado a funcionar", sem saber precisar o horário.

- Vamos entrar com pedido de revogação, alegando que não teve descumprimento da medida cautelar, que não fala em cometer novos delitos. Ainda preciso ver as imagens da agressão - explicou Lagranha.

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