Há cinco anos, o Inter conquistava o bi da América

Para o torcedor colorado parece que foi ontem, mas já faz cinco anos que o Inter conquistou o bicampeonato da Libertadores da América. Quatro anos antes, em 2006, o time colorado havia se tornado o melhor time do continente e posteriormente do Mundo. Foi no dia 18 de agosto de 2010, contra o Chivas, no Beira-Rio, que o clube colorado havia pintado a América de vermelho. Mais uma vez.


Festa do torcedor colorado em Porto Alegre.
Imagem: Ronaldo Bernardi/Agência RBS

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O ano em que Celso Roth foi chamado para o lugar de Jorge Fossati e, juntamente com a descrença em relação ao novo técnico, Tinga e Rafael Sóbis, ídolos colorados presentes no título de 2006, foram repatriados em meio à parada para a Copa do Mundo. O adversário da semifinal também era um velho conhecido do Inter: o São Paulo, adversário colorado na final da Libertadores de 2006.


Giuliano marcou o terceiro gol colorado na final.
Imagem: Valdir Friolin/Agência RBS

Na época, as coincidências eram sempre exaltadas pelos colorados na esperança de levar mais uma vez o título. E outra vez o Inter passaria de fase no sufoco: com uma vitória por 1 a 0 no Beira-Rio e uma derrota por 2 a 1 em São Paulo, o Colorado se garantiu no disputa pelo bi.

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Na final, duas vitórias de virada sobre o Chivas Guadalajara, do México, que coincidentemente foi adversário do São Paulo na semifinal de 2006, com direito a gol de Sóbis e corrida ao redor do campo com bandeirão, como havia ocorrido no primeiro título. O Inter era, pela segunda vez, campeão da Copa Libertadores da América. Um título que consolidou o Inter como o principal clube brasileiro no novo século.


Imagem: Alexandre Lops/S.C. Internacional

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Ficha do confronto Inter 3x2 Chivas:

Inter: Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Sandro, Guiñazu, Tinga (Wilson Matias), D'Alessandro e Taison (Giuliano); Rafael Sobis (Leandro Damião).
Técnico: Celso Roth.

Chivas: Michel; Magallón, De Luna, Reynoso e Ponce (Sólis); Araújo, Baéz (Vasquez), Fabián; Bautista; Arellano e Omar Bravo.
Técnico: José Luiz Leal.

Gols: Fabián (C), aos 42 minutos do primeiro tempo; Rafael Sobis (I), aos 16min do segundo tempo; Leandro Damião (I), aos 30min do segundo tempo; Giuliano (I), aos 44min do segundo tempo; e Araujo (C) aos 47min do segundo tempo.

Cartões amarelos: De Luna, Fabián, Bautista, Omar Bravo (C); Bolívar (I).

Cartões vermelhos: Arellano (C).

Público total no Beira-Rio: 53.124

Renda: R$ 2.148,430,00

Arbitragem: Óscar Ruiz, auxiliado por Abraham González e Humberto Clavijo (trio colombiano).

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