Feitos todo os descontos em relação à fragilidade do Ituano e somando-os ao contexto de instabilidade vivido pelo Inter desde a eliminação da Libertadores, pode-se dizer algo que não acontecia há muito no Beira-Rio. Então, vamos lá: o Inter jogou bem.
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E, além de ter feito boa partida, não levou gol de novo. Lá se vão três partidas sem vazar (Fluminense, Cruzeiro e Ituano). Para quem vinha de porteira aberta e goleada em Gre-Nal, é um avanço.
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O 2 a 0, além de quase garantir a vaga às quartas pelo gol não sofrido em casa, alinhavou o time titular. Nilton, de boa atuação, tomou conta da segunda função de meio-campo, no 4-4-2. Rodrigo Dourado foi o melhor em campo. Vitinho, não pelo gol, mas pela atuação, garantiu-se no ataque com Valdívia, que fez as pazes com a bola na rede. A noite teve belos gols, vale dizer.
Cotação ZH: Vitinho é o melhor em campo contra o Ituano
Sasha teve dificuldade como meia ao lado de DAlessandro, mas foi importante taticamente. O Inter de Argel tem muito a evoluir, mas nos dois jogos sob seu comando houve luta e garra de sobra em todos os setores da equipe. E, o mais importante, na minha modesta opinião: correu até o final. Sem fôlego e pegada, nada acontece do ponto de vista tático e técnico.
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A vitória veio sem sustos, com chances de placar mais dilatado. E trouxe dois bens preciosos: mais confiança e tranquilidade para domingo, contra o Atlético-PR, quando a parada será bem mais complicada. O público merece aplausos: 27 mil, na situação em que o Inter se encontra, é excelente.
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