Quando treinou o Internacional, Carlos Alberto Parreira lançou uma novidade: o Inter exerceria marcação pela ocupação de espaços. Na verdade, Parreira apenas antecipava a teoria de Diego Aguirre: marcar pela recomposição. Significa que os jogadores da frente devem voltar para conter o adversário. E depois, retornar a zona ofensiva. Ora, o Inter que cansa apenas indo, cansará muito mais indo, voltando e indo novamente.
Entendo que seria muito mais simples e produtivo se o Inter marcasse de trás para frente e não o contrário. Mas, aí, contrapõe-se uma confusão ideológica: se for escalado um segundo volante de contenção, adiantando Aránguiz, será retranca. Uma bobagem que não se aplica à maioria dos clubes brasileiros que jogam com dois volantes de marcação. Jogam todos retrancados?
Vitória cansada
O Inter precisava vencer o Goiás e conseguiu o resultado. Entretanto, o desempenho dos reservas colorados foi deprimente. No Beira-Rio, faltam pernas aos titulares e reservas. Todos cansam na etapa final.
Após a Libertadores
Como o Inter se aproxima do momento decisivo na Libertadores, surge uma curiosidade: se o Inter for campeão da América, se interessará pelo restante do Brasileirão? E se não for campeão, conseguirá superar a frustração e voltar para o campeonato local determinado a conseguir, pelo menos, vaga na próxima Libertadores?
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