Será um jogo tenso o de hoje à noite. Podem esperar.
Assisti nesta terça-feira, com toda a calma, ao teipe da última partida do Tigres pela Libertadores, 2 a 0 no Emelec, no México.
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Trata-se de um time que marca muito, de uma disciplina tática de impressionar, e que procura sair rápido. Confirma a fama do técnico Ricardo Ferretti, o Tuca, de montar equipes sólidas atrás e pontuais no ataque.
Não é de graça que Ferretti conserva há cinco anos a mesma linha de defesa. Isso mesmo: cinco anos!
Tirando o goleiro Nahuel Guzmán, que buscou em 2014 com o volante Guido Pizarro numa viagem exploratória à Argentina, os laterais e os zagueiros são os mesmos desde 2011: Israel Jiménez na lateral-direita, Ayala e Juninho na zaga e Torres Nilo na lateral-esquerda - esse só não jogará por estar com a seleção na Copa Ouro.
Por contar com a defesa montada, Ferretti foi às compras neste verão mexicano e voltou cheio de meias e atacantes. Precisava de velocidade pela direita e ganhou Jürgen Damm. Pela esquerda, como Guerrón entrou em declínio, pegou Javier Aquino. O centroavante Esqueda, embora tenha feito quatro gols na Libertadores, não tinha o tamanho das pretensões do Tigres. Assim, foi importado Gignac da França. Contratou o que precisava e ganhou para isso um cheque em branco.
Em Porto Alegre, Ferretti deve escalar o uruguaio Arevalo Ríos como cão de guarda à frente da área. Pizarro, 1m86cm, é quem sairá mais para o jogo. Jogador de linha mais alto do Tigres, é para quem são enderaçadas bolas paradas alçadas na área.
Por tudo isso, a noite dos colorados será nervosa. Como convém a uma semifinal de Libertadores.
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