Faltou tudo para o Inter no México. Faltou a vibração que exige uma semifinal, faltou o gás que exige um jogo decisivo e faltou o principal em um jogo: futebol.
O time das quartas de final, intenso e de confiança elevada, ficou perdido nos 45 dias de recesso da Libertadores. A pausa que havia sido decisiva a favor do Inter em 2006 e 2010 agora foi inimiga.
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Pior do que a derrota foi a postura do time. Perder é do jogo. Mas perder sem ameaçar o adversário quando se está a um passo da final da Libertadores é algo preocupante.
A eliminação tem, sim, o carimbo de Diego Aguirre. Tentou repetir a estratégia de Porto Alegre, inclusive com os mesmos nomes. Deveria ter, pelo menos, preservado William. Ernando, de maior poder defensivo, poderia ter sido a solução.
No Beira-Rio todos viram o perigo que representava Aquino. O guri já havia sofrido com seus dribles e investidas no primeiro jogo. A perspectiva era de que Aquino crescesse empurrado pela torcida, em casa. Foi o que aconteceu.
Há ainda a questão do ataque. Lisandro López e Nilmar como dupla ainda não encaixaram. São moradores do mesmo lugar no campo. Um deles terá de sobrar.
Mas isso é questão para ser tratada a partir desta sexta-feira, o primeiro dia do resto do ano.
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