Cumprida a missão de vencer o Tigres em casa, o Inter usará o intervalo até a segunda partida da semifinal da Copa Libertadores para conversar e definir a melhor estratégia a ser usada para carimbar o passaporte à final: propor o jogo como no Beira-Rio ou armar uma retranca e esperar por algum contra-ataque mortal.
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O 2 a 1 em casa permite que o time de Diego Aguirre se classifique com um empate no México - ou mesmo com a vitória do Tigres por diferença de um gol, desde que o Inter faça dois (3 a 2, 4 a 3, 5 a 4 por exemplo, em favor dos mexicanos).
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Há quem defenda no vestiário colorado que o Inter deve iniciar a partida no Estádio Universitário com a mesma força e ritmo do confronto no Beira-Rio. Com menos de 10 minutos, o time já vencia por 2 a 0 e os mais de 44 mil torcedores no estádio impressionavam-se com a desenvoltura do elenco e como o Tigres pouco tocava na bola.
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Como para a partida de sábado, contra o Goiás, uma equipe reserva será levada a campo no Beira-Rio, o foco do grupo envolvido com a Libertadores estaria na elevação do condicionamento físico dos atletas. Até a segunda-feira, data da viagem de mais de 8 mil quilômetros, quatro trabalhos devem ser realizados no CT do Parque Gigante.
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- Uma semana dará um condicionamento ainda melhor a jogadores que precisavam de ritmo como Sasha, Nilmar, Juan e Réver. Seremos mais fortes em intensidade e performance - compara um integrante da preparação física do Inter.
O atacante Caíco, campeão da Copa do Brasil pelo Inter, acredita que o time deve redobrar os cuidados nesta fase. Na final da competição de 1992, o Fluminense viveu situação semelhante à dos gaúchos: venceu no Rio por 2 a 1 e veio ao Beira-Rio definir quem seria o dono da taça. O gol de Célio Silva, de pênalti, aos 43 minutos do segundo tempo, surpreendeu a estratégia defensiva proposta pelos cariocas.
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- A vitória em casa mexe com o jogador. Você entra confiante para a outra partida, e isso pode ser prejudicial. Esse gol que eles marcaram aqui, é importante o Inter tentar igualar lá. É a única vantagem deles: esse gol no Beira-Rio. Não dá para esperar as coisas acontecerem, esperar o jogo andar e tentar propor alguma coisa. Eles vão sair para o jogo, deixar espaços. Se tirarmos a tranquilidade deles com marcação forte e com velocidade, a vaga está bem encaminhada - analisa Caíco.
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