Há duas maneiras, em geral, de Diego Aguirre montar o Inter para manter aceso o sonho do terceiro título de Libertadores do clube. Pode povoar o meio, vertente à qual me filio, tomando como base a vantagem obtida no Beira-Rio e o cenário de espaços ofertados ao Tigres mesmo após a vantagem no placar.
Também pode apostar tudo no modelo que melhor futebol produziu este ano, com a velocidade de Sasha e Valdívia pelos lados, além da flutuação e dos movimentos pendulares de Nilmar por trás dos volantes.
Se eles estiveram em condições físicas para tal intensidade no calorão mexicano, perfeito. Tenho dúvidas, pela amostragem recente. Bem, só a comissão técnica tem esta resposta, ainda mais com treinos fechados.
Mas há algumas certezas. Retranca, não. Abrir mão do jogo, não. Só se defender (tirando exceções, como 10 minutos finais, se for o caso), não. Aí é servir o banquete para um time de qualidade ofensiva como o Tigres se empanturrar.
Entregar a posse de bola ao adversário para retomá-la com estratégia e se valer do contra-ataque mortal é bem diferente do que se postar atrás e jogar por uma espetada na frente. Pragmatismo, sim. Apequenamento, não.
Que o Inter seja do seu tamanho no inferno mexicano, fazendo ou não história.
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