O Inter, com dois gols à frente, sofreu contra-ataques que só morreram no paredão Alisson. Se já não pode acontecer em casa, nestas circunstâncias, que dirá no México. A vantagem, apesar do gol fora de Ayala, é colorada. Diego Aguirre tem de ter isso em mente ao pensar o jogo da volta, no Estádio Universitário.
Torcedor Colorado ZH: quando o torcedor é maravilhoso
Erros como a tentativa de janelinha de letra de William merecem repreensão, mas zagueiros expostos ao exército zapatista imediatamente após a mancada do lateral também é inaceitável, taticamente. Lá, será preciso preencher melhor o meio. Mas sem retranca: é suicídio, contra um time técnico e inteligente. Nem que, para isso, seja preciso abrir mão de um atacante.
Valdívia comemora bom momento e sonha com artilharia da Libertadores
Mesmo no calorão seco, o Inter não tem o direito de cansar. Depois de usar time alternativo no Gauchão e rodar jogadores no Brasileiro, não é razoável faltar intensidade. A marcação alta que produziu os gols de DAlessandro e Valdívia durou 15 minutos. Admite-se que o ímpeto, pelo esforço intenso anormal, arrefeça. Mas o corpo tem de suportar o plano de marcação durante um período mais largo. Ao menos isso.
Recuperados, Alex e Juan devem ser titulares contra o Goiás
Rodrigo Dourado não subiu com Ayala no gol do Tigres. A bola à altura no primeiro poste é dele. Pois esse lance é a prova definitiva do jogador diferenciado que o Inter achou. Em vez de se abater, cresceu. Dali em diante, ganhou todas por cima, por baixo e pelos lados, chegando antes até em divididas em série, na mesma jogada. Sem Dourado, não haveria vantagem a defender no México. Um monstro, como se diz na gíria.
Acompanhe o Inter no Colorado ZH. Baixe o aplicativo:
IOS
*ZHESPORTES