Ir para cima ou fechar a casinha? O Inter terá um dilema na próxima quarta-feira para defender a vantagem de 2 a 1 sobre o Tigres, no México. O empate já serve ao time de Diego Aguirre, mas uma derrota por 1 a 0 o elimina. Por isso, Zero Hora pediu a opinião de comentaristas do Grupo RBS sobre a estratégia de jogo. Confira abaixo:
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Diogo Olivier, colunista de ZH
O Inter terá de se defender melhor, pois o Tigres tem qualidade e troca de passes no meio-campo. É fundamental tirar o espaço. Isso não passa, necessariamente, por um volante e tirar um atacante. Armar uma retranca é suicídio. O segredo é recuperar o volume de jogo, e isso passa pela posse de bola e recomposição rápida. Se Sasha e Valdívia estivessem 100%, defenderia os dois mais Nilmar. Mas o recomendável é rechear o meio, atenuando tarefas defensivas de Valdívia e Nilmar.
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Maurício Saraiva, comentarista da RBS TV
O Inter não pode cometer o erro que o levou à derrota contra o Santa Fe na fase anterior e a um empate que poderia ser derrota contra o Emelec na fase de grupos. Nos dois jogos, apequenou-se de tal maneira que o adversário não saiu do campo colorado e ameaçou o tempo inteiro. O modelo a seguir é o da maior vitória do Inter até aqui na Libertadores: a goleada sobre La U, em Santiago do Chile, por 4 a 0. Marcação avançada, transição veloz e quase zero de desperdício.
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Luiz Zini Pires, colunista de ZH
O competitivo Tigres jogou cinco vezes no México na Libertadores 2015. Venceu três, empatou duas. Marcou 12 gols. Sofreu apenas três. O time tem vocação ofensiva. Quem ataca muito, conta a regra, se abre um pouco mais do que o normal. Sorte do Inter que conta com um dos ataques mais rápidos da competição. A chave da vitória está no contra-ataque. Dois ou três lançamentos precisos de D'Alessandro têm boas chances de garantir o ingresso das finais do torneio. Mas o Inter perdeu o favoritismo.
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Cléber Grabauska, comentarista da Rádio Gaúcha
A prioridade deve ser reforçar a marcação, o que não quer dizer retrancar, deixando o campo todo à disposição do adversário. O modelo que o Inter deveria adotar é o que utilizou no primeiro tempo contra o Santa Fe, em Bogotá. O adversário se lançou para o ataque mas não conseguiu chegar perto da área de Alisson. Mas, no segundo, as coisas mudaram. O Inter desistiu de jogar e acabou castigado com um gol no finalzinho. Se em Bogotá o castigo foi reversível, no México um gol pode ser fatal.
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