É claro que deixar a vitória escapar no último lance tira um pouco do brilho. Mas o Inter tem todos os motivos para sorrir de orelha a orelha com o 2 a 2 trazido de Belo Horizonte. Traz para o Beira-Rio a vantagem de jogar por dois empates. Isso, em uma decisão de gente grande, significa muito.
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Imaginava-se que sair vivo do Horto já seria um feito. Sair de lá vivo e com vantagem é algo com o qual qualquer colorado, inclusive Diego Aguirre, fecharia acordo antes do jogo. Agora, é hora do Beira-Rio. Mas antes dele na quarta-feira é preciso mobilizar, usar o discurso, criar um ambiente de decisão.
Guerra: Inter pertinho de avançar na sonhada Libertadores
A direção e os jogadores precisam entrar em cena. O exemplo do Barcelona antes do confronto com o Bayern de Munique é de ser seguido à risca, como cartilha. Explico. Pep Guardiola é quase uma divindade na Catalunha. Ídolo tanto quanto Messi.
Os Flautistas: o empate aos 49, no Horto
Nascido lá, é separatista assumido. Em 2012, quando ainda morava em Nova York, gravou um vídeo defendendo a transformação da Catalunha em país. O depoimento foi exibido numa manifestação pública, com milhares de pessoas.
Zini: vitória colorada escapa no último segundo de um grande jogo
Por tudo isso, havia uma excitação em Barcelona com a volta do técnico ao Camp Nou, mesmo que pela entrada do adversário. O que fez o Barcelona? Colocou Messi para conceder entrevista coletiva na véspera do jogo no dia em que Guardiola desembarcava na cidade.
Messi não fala. Havia dois anos não aparecia para atender aos jornalistas. Roubou a cena e os espaços do seu ex-técnico na mídia catalã.
Ali, o Barcelona começou a construir a vitória sobre o Bayern.
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