O técnico Diego Aguirre não deixa de ter razão quando diz que ainda levará um tempo para que o time se adapte ao esquema proposto. No entanto, o time tem aberto mão de repetir a nova formatação ao optar por equipes mistas nos jogos do Gauchão.
Entendo que há uma preocupação da comissão técnica e do departamento médico com o desgate muscular do time, envolvido em duas competições importantes. Mas é preciso pesar, nessa balança, a necessidade de entrosamento.
Um time só cresce coletivamente com muito treino e jogo. Não há outra forma. E agora é a hora de aproveitar que, os jogos pela Libertadores só serão retomados na metade de abril.
Dois esquemas
Diante dessas duas realidades, é necessário que os responsáveis pela preparação física e os médicos mapeiem constantemente a situação de cada atleta. Os mais desgastados, evidentemente, deverão ser poupados. Os demais devem ir a campo.
Vejam que essas constantes mudanças, provocadas pela opção de poupar titulares, além de tudo fazem com que o time jogue cada competição com um esquema diferente. Na Libertadores é o 3-6-1 ou o 3-5-2. No Gauchão, é o 4-5-2 ou o 4-4-2.
Ainda que as formações sejam diferentes, cabe ressaltar a importância de que os reservas também estejam adaptados ao esquema usado com os titulares pois, a qualquer momento, poderão jogar no time principal. Para tudo isso, é necessária muita organização também fora do campo.