O resultado, visto isoladamente, foi bom. Mas é claro que poderia ser melhor e sem sustos. No primeiro tempo, o técnico Diego Aguirre foi excessivamente receoso. No segundo, poderia ter aproveitado a vantagem numérica. Ao contrário, o time foi dominado durante quase toda a partida. Portanto, não haverá motivos para comemorar o ponto obtido se o técnico não fizer novas reflexões.
Diego Aguirre repete o seu conterrâneo Jorge Fossati que, apesar dos pesares, aos trancos e barrancos, levou o Inter para a semifinal da Libertadores de 2010. Mas quase pôs tudo a perder no meio do caminho. Os dois uruguaios.
A sorte ajudou
Depois de fracassar com um 4-3-3, Aguirre agora escala um 3-6-1, com três zagueiros e três volantes, apenas um jogador de criação no meio e um atacante isolado. Com isso, tirou a saída de bola, e muitos lances foram rifados.
Sem força ofensiva, o Inter não assustou o adversário, que acabou, aos poucos, começando a atacar mais. O esquema com três zagueiros e três ou dois volantes só não saiu derrotado de campo devido à péssima pontaria do time adversário. Foram pelo menos três chances vivas, dentro da área, desperdiçadas pelos equatorianos.
Logo, o esquema excessivamente defensivo não deu tranquilidade e o time não soube jogar com um a mais, na segunda etapa. Acorda Diego Aguirre. A sorte pode tirar folga a qualquer hora.
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