Até o próximo jogo do Inter na Libertadores, contra o Universidade do Chile, na casa do adversário, o técnico Diego Aguirre terá quase três semanas para ajustar o time. O melhor de tudo é que terá jogos oficiais, valendo três pontos, pelo Gauchão, para testes e ajustes. Não estou desmerecendo o nosso estadual, mas, não é segredo para ninguém, a prioridade será sempre a Libertadores.
Os ajustes necessários, a meu ver, dizem respeito ao equilíbrio não obtido até aqui. O esquema tem oscilado entre muito ofensivo e defensivo demais. O pior de tudo é que, mesmo quando com três zagueiros e três (ou dois) volantes de contenção, como na partida contra o Emelec, a equipe sofreu uma forte pressãop do adversário e, só não levou mais gols, por pura falta de pontaria dos equatorianos.
Muito defensivo
O principal problema, a meu ver, foi o excesso de volantes, o pouco apoio dos alas, e o isolamento de Sasha, que, por sinal, demonstrou-se um guerreiro. Aguirre, a meu ver, deveria ter iniciado a partida com um volante a menos e, no lugar deste, ou um meia, ou um atacante.
Na segunda etapa, com um jogador a mais, o técnico manteve os três zagueiros, abriu mão de um dos volantes para colocar Vitinho. Apesar do gol de empate, foi insuficiente. Principalmente depois da saída de Réver _ o único com vocacaão para ser líbero.
O meio-campo, então, passou a ser amplamente dominado pelo Emelec, apesar da desvantagem numérica. É preciso pensar nisso tudo, antes de enfrentar os chilenos.