O presidente do Inter reiterou que o clube terá que vender um ou dois jogadores na janela de janeiro, seguindo uma política dos últimos anos. É quase inaceitável que o Inter continue sendo deficitário depois de se tornar o segundo clube em receitas, no Brasil.
Os maiores títulos do clube foram obtidos em uma época recente quando a venda de um grande jogador facultava a contratação de dois ou três ótimos jogadores e o saldo ainda permitia manter as finanças equilibradas. Nos últimos tempos, o quadro social - mais de 100 mil associados - passou a significar receita alinhada às receitas mais significativas do Inter.
Além deste incremento financeiro, a televisão mais do que duplicou as cotas pelos direitos de imagens. Ora, cresceu tanto a arrecadação e mesmo assim o quadro econômico continua altamente deficitário mantendo a exigência de vender os principais jogadores.
Está mais do que demonstrado que o Inter gasta mal o que arrecada. A importação de jogadores em fim de carreira leva um naco grandioso das receitas. Pode ser a principal causa dos prejuízos. O mistério segue inexplicável: quanto mais o Inter arrecada, mais aumenta o seu déficit. O presidente Giovanni Luigi deve ter a resposta.
Opinião
Wianey Carlet: Mistério nas finanças do Inter
Colunista de Zero Hora questiona os números apontados pelo presidente Giovanni Luigi
Wianey Carlet
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