A confissão do técnico Clemer pode ser endossada e justificada com outras razões ou as mesmas. Ele se queixa de que não pôde ainda colocar em campo o time que acha ser uma síntese positiva do grupo, isso é, o time titular.
Todos têm essa mesma queixa, o Brasileirão consome o fígado, as pernas, os músculos e os pulmões. Mesmo o Cruzeiro, de tão brilhante campanha de campeonato inteiro, obrigou-se a trocar, substituir e até mesmo adiar alguma solução indispensável.
O time de Clemer deve ter os dois zagueiros jovens, Alan e Jackson, talvez possa cogitar de Juan, pela autoridade e experiência. Deve começar com Muriel, um dos destaques do time a cada jogo bem ou mal jogado, João Afonso, certamente, Willians, quase com certeza, evidente que D´Alessandro. O restante são variações que Clemer já tem na cabeça ou no papel, mas ainda não no campo.
O jogo contra o Botafogo amanhã no Centenário, em Caxias, não favorece nada, só apressa o processo de afirmação do time com ou sem todos os titulares disponíveis. Mas vai ser assim: jogo a jogo, até terminar o ano torto.
Torto é pouco.