A afirmação do Inter contra o Corinthians, num jogo didático e muito tenso na marcação e nas decisões, serviu para recolocar o zagueiro Índio no grito de satisfação do torcedor. Não houve outro que mais fizesse pela eficiência do trabalho defensivo (o time de Tite, verdade que sempre mais comedido do que exibido, só conseguiu quatro conclusões no jogo todo). E foi ele, mais Juan e Ygor, que definiram uma atuação impecável para o time que estava sendo criticado pelas falhas defensivas.
É o melhor ponto de partida para uma regeneração tática e pessoal. Aumenta o tempo do time, reforça suas saídas e, mesmo que comedidamente, tem ânimo para também atacar. A legitimidade da vitória em Novo Hamburgo foi essa mesmo. Na tarde deste sábado, no Moisés Lucarelli, em Campinas, é outro jogo, com a certeza do prognóstico que a Ponte é muito menos do que foi o Corinthians, mas só isso.
Quem faz o jogo é o Inter.