As críticas de DAlessandro e Juan, nas últimas 48 horas, ao absurdo calendário da CBF não é de graça. Os dois líderes do grupo do Inter estão em sintonia com Paulo André. Eles falam também em nome de centenas de jogadores brasileiros, que pensam igual.
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O zagueiro paulista do Corinthians, que conversou com Alex, do Coritiba, Alecsandro, do Atlético-MG, Juninho Pernambucano, do Vasco, entre outros, é o líder dos atletas que lutam por mudanças radicais no futebol brasileiro.
A ideia é que os atletas comecem a se posicionar a partir de agora. Os mais experientes vão falar, mas querem que os jovens se expressem também. Eles têm o apoio da nova associação brasileira de treinadores, que recebeu o apoio de Felipão, Parreira e Tite.
Paulo André apoia a emenda que altera a Lei Pelé, do deputado federal gaúcho Jerônimo Goergen (PP), que vai a plenário amanhã, em Brasília. A mudança limita os mandatos de dirigentes e pede transparência financeira nos clubes, entre outras.
Conversei com Goergen. Ele diz que a CBF é contra o projeto. A entidade deseja manter dirigentes no poder por tempo ilimitado e ainda pede que os clubes tenham uma anistia fiscal de dívidas de quase R$ 4 bilhões.
Flamengo e Corinthians pressionam ao lado da CBF. A dupla Gre-Nal, não.
Goergen, que tem o apoio discreto da presidente Dilma Rousseff, mobilizou 50 atletas, que pressionam na Capital Federal, e conta com a forte parceria do ex-jogador e agora deputado Romário.