A partida contra o Caxias, domingo, no Estádio Centenário, é o modelo a ser seguido pelo Inter para enfrentar o Cruzeiro-POA nesta quarta-feira, no Beira-Rio. O técnico Dorival Júnior citou a boa vitória por 2 a 0 contra o time de Paulo Porto para exemplificar aquilo que quer amanhã. Segundo ele, a regularidade só será alcançada ao longo das partidas, principalmente a partir do momento em que a mesma escalação for frequente.
- Estaremos enfrentando a equipe que mais pontuou no campeonato, que tomou apenas três gols, que tem toques rápidos, boas triangulações. Espero que mantenha o ritmo de domingo, que foi uma partida muito boa. Espero que alcancemos a regularidade - resumiu Dorival.
- O Internacional tem de ser comedido, tanto no momento ruim como em um bom momento. São poucos jogos. Eu acredito em regularidade. Temos de manter os pés no chão, consciência de que a equipe pode melhorar muito. Basicamente temos de tentar manter aquilo que fizemos no Brasileiro e no início de ano. Ainda é pouco para estarmos seguros que o padrão da equipe será mantido - completou.
Na coletiva, mesmo sabedor da torção no joelho de Guiñazu, Dorival comemorava o fato de poder escalar a mesma formação pela terceira partida consecutiva. Esperava ainda uma posição definitiva dos médicos do Inter, o que ocorreu por volta das 19h30min: o volante foi vetado da partida válida pela sexta rodada da Taça Piratini. Ainda assim, destacava a maratona de partidas domingo e quarta, além de explicar a programação colorada para encarar os próximos nove jogos no mês.
- Infelizmente, não tem como acelerar hoje pois senão amanhã você estará sentindo. O jogador não sente na segunda-feira, mas na terça, você tem de fazer um trabalho de recuperação para o atleta estar amanhã em campo. O atleta ao mesmo tempo que precisa acelerar os treinamentos, tem de se cuidar para poder jogar. Tem de ter dosagem para saber o que trabalhar e como trabalhar. Tínhamos de ter de 30 a 40 dias para que o jogador pudesse jogar quarta e domingo.
