O gramado da Arena será totalmente substituído ao final desta temporada, que acaba em dezembro. A informação é do diretor de operações do estádio, Paulo Rossi, que concedeu entrevista ao programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, na noite desta sexta-feira (30).
— Vamos começar do zero — definiu.
A troca servirá para que o campo volte a ter o tipo de grama que é utilizado tradicionalmente no estádio, a tifgrand. Em junho deste ano, quando o gramado foi totalmente removido após ficar submerso na enchente, a Arena Porto-Alegrense utilizou uma outra espécie no replantio, chamada zeon. De acordo com Rossi, a Arena não teve outra opção, já que o viveiro que a empresa dispõe em Santo Antônio da Patrulha não tinha mudas de tifgrand na ocasião.
— Resumidamente falando, (a zeon) é uma grama que precisa de menos luz, mas, por outro lado, é uma grama que, quando danificada, ela demora mais para se recuperar. Algumas rotinas, como, por exemplo, de aquecimento no gramado, de irrigação durante o jogo, vamos ter que controlar para não termos um prejuízo para o restante da temporada — acrescentou.
Para preservação, os jogadores de linha não deverão aquecer no campo da partida do próximo domingo (1º), às 11h, entre Grêmio e Atlético-MG, que marca o reabertura da Arena depois de 134 dias. Apenas os goleiros entrarão no campo antes do confronto, para evitar movimentos repetitivos que danifiquem o piso.
Os demais atletas irão se aquecer no vestiário, em grama sintética. A irrigação do gramado, feita tradicionalmente antes do jogo para deixar a bola mais rápida, será reduzida.
Ainda na entrevista à Rádio Gaúcha, Paulo Rossi foi questionado sobre a possibilidade de instalação de gramado sintético na Arena, tecnologia que não depende de fatores naturais para apresentar um campo uniforme.
— O desejo tem que ser do Grêmio. Estamos aqui para analisar todas as possibilidades. É uma decisão puramente do Grêmio — respondeu.
Quer receber as notícias mais importantes do Tricolor? Clique aqui e se inscreva na newsletter do Grêmio.