Mesmo que já tenha vencido o confronto pelo Brasileirão no último fim de semana, o Grêmio prega respeito ao Bahia, que volta a ser o adversário nesta terça-feira (4), pelo jogo de abertura das quartas de final da Copa do Brasil.
Este, pelo menos, foi o discurso adotado pelo goleiro Gabriel Grando, em entrevista coletiva concedida na concentração gremista em Salvador.
— A gente sabe que o Bahia tem um grande time. Infelizmente, não vem muito bem, mas mudou o foco, então muda a mobilização também. Sabemos que é difícil jogar aqui, porque a torcida apoia eles independente do momento. Então, a gente vai seguir trabalhando e, se Deus quiser, vamos conseguir um bom resultado — detalhou.
Inclusive, o camisa 12 recordou o início da partida de sábado (1°), na Arena Fonte Nova, quando os atacantes Kayky e Mingotti impuseram dificuldades à defesa gremista.
— Eles têm jogadores de velocidade, mas a gente se comportou bem durante o jogo. Eles tiveram uma ou duas oportunidades, mas vamos trabalhar para ver o que podemos fazer para inibí-los no jogo — analisou.
Apesar do rodízio de goleiros promovido por Renato Portaluppi, Grando se firmou como titular desde o afastamento de Adriel por indisciplina, no início de maio. Nesta terça, a tendência é que ele seja mantido embaixo das traves, tendo Brenno como reserva imediato.
— Eu sempre fui um cara que, independentemente de estar jogando ou não, trabalhei como se fosse jogar. O professor Renato sempre fala que a oportunidade chega. Eu trabalhei firme e quando a oportunidade chegou, agarrei. E a questão do meu companheiro (Adriel), nunca mudou nada. Como já falei, a gente sempre se apoiou desde as categorias de base, que jogamos juntos, e tenho certeza que não só com ele, mas com outros goleiros sempre nos apoiamos e quem jogar vai dar o seu melhor — finalizou.