O presidente Romildo Bolzan vive os seus últimos dias à frente do Grêmio. Depois da vitória sobre o Brusque, por 3 a 0, na noite desta quinta-feira (3), ele aproveitou a despedida da temporada de 2022 para fazer um balanço da gestão, iniciada em 2015.
— Arrecadamos em torno de R$ 500 milhões no ano passado. Vamos arrecadar R$ 300 milhões neste ano. Entrego um Grêmio que teve os reflexos da Série B, mas que conseguiu passar o primeiro semestre superavitário. Agora tem outros problemas, mas entrego um Grêmio bem melhor — destacou.
O dirigente falou sobre as dificuldades encontradas no momento em que assumiu o Tricolor. O principal feito foi a reorganização financeira implementada, que acabou tornando possível a retomada das conquistas, especialmente a Copa do Brasil, em 2016, e a Libertadores, em 2017.
— Nunca reclamei do que recebi. Sempre tentei viabilizar as coisas que tinham de ser viabilizadas. Essa história de ficar olhando no passado, atribuindo culpa, isso não existe. Depois de 15 anos sem vitórias, nós arrumamos os caminhos para fazer. Quem quer trabalhar, se começar a colocar a culpa nos outros, é o primeiro caminho para a derrota — pontuou.
Questionado a respeito da eleição que decidirá o novo presidente do Tricolor, disputada entre Odorico Roman e Alberto Guerra, Romildo Bolzan evitou manifestar apoio.
— Está na mão do torcedor, do associado. O torcedor vai colocar todos os prós e os contras que ele entende para o clube. Desejo para o presidente que ganhe que ele festeje os títulos que festejamos e que ele jamais tenha os problemas que enfrentamos. Se ele tiver, que ele recupere como nós recuperamos, sem medo de enfrentar. Desejo que ele faça o Grêmio cada vez maior — afirmou.