O técnico Renato Portaluppi abordou a logística do clube entre os compromissos diante do Náutico e Tombense pela Série B. Conforme adiantado pelo colunista de GZH, Jeremias Wernek, o clube se deslocará do Recife para o Rio de Janeiro antes de partir para o município de Muriaé, no interior mineiro. Ciente da polêmica pública, o treinador justificou a decisão.
— Onde eu estiver trabalhando, vou fazer a logística. A logística quem faz é o treinador. O treinador que se garante em qualquer clube, ele vai fazer a logística. Ele sabe dos horários, do que os jogadores precisam, do que não precisam, horários para chegar, alimentação e descanso. Quem cuida do grupo? É o treinador. Se ele não fizer a logística, começa a dar zebra — explicou Renato Portaluppi, em coletiva, no final da manhã desta sexta-feira (14).
A argumentação do ídolo do gremista é de que o trajeto proposto é menos cansativo e desgastante para a delegação. Caso retornasse a Porto Alegre, dois dias de preparação seriam perdidos. A escolha pelo Rio em detrimento a Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, é pelo menor tempo de estrada.
— Vamos ficar no Rio por ser a melhor logística — justificou o técnico:
— A melhor logística, vocês podem ver isso, é pelo Rio de Janeiro, são cinco horas. Se formos por BH, são sete horas — complementou.
O calendário do Tricolor prevê o Náutico, no dia 23, em Pernambuco. O planejamento da comissão técnica projeta deslocamento para o Sudeste no dia seguinte com estadia até a véspera do enfrentamento, que está agendado para 28 deste mês. O retorno para o Rio Grande do Sul deverá ocorrer somente no dia 29 de outubro. Ele garantiu que o período será de "muito trabalho".
Renato Portaluppi já avisou que também não voltará com o elenco para Porto Alegre. Ele seguirá no Rio de Janeiro para votar no segundo da eleição presidencial no dia 30.
— Eu como cidadão, como brasileiro, quero votar. No domingo, se vocês me procurarem por lá, podem tomar um chopp comigo. Até lá é concentração e jogo — finalizou o treinador.