O Grêmio de 2023 terá seu primeiro teste ainda em 2022. Mesmo sem a definição de quem comandará o clube e treinará o time, o planejamento do atual departamento de futebol é observar peças que podem compor o futuro da equipe. A avaliação é de que o nível técnico do grupo precisará passar por uma profunda reformulação para a Série A. A ideia de Renato Portaluppi é dar espaço para jogadores que não tiveram oportunidades ou que precisam de uma melhor avaliação.
Dois problemas médicos terão definição na reapresentação do grupo de jogadores no Rio de Janeiro. Kannemann deixou o vestiário mancando por conta da pancada que levou no lance que resultou na expulsão de Geuvânio. O outro caso que requer atenção é Thaciano. O meio-campista relatou novamente dores na coxa direita e pediu substituição ainda no primeiro tempo. Edílson, com dores no quadril, dificilmente voltará a ser utilizado em 2022.
Dos jogadores afirmados, a situação de Diego Souza também indica que ele não fará parte do grupo para os jogos contra Tombense e Brusque. O centroavante de 37 anos irá realizar uma cirurgia para corrigir uma hérnia inguinal. Sem contrato para 2023, o jogador conta com o aval dos companheiros e da atual comissão técnica para renovar o contrato por mais uma temporada. A questão é que a decisão estará nas mãos da próxima gestão, que tomará posse no dia 16 de novembro.
O diretor-executivo Diego Cerri afirmou que uma das questões que será levada em conta para tomar a decisão é a vontade dos jogadores. O caso de Guilherme, que ainda busca o primeiro gol pelo Grêmio em 36 jogos, é citado como exemplo. O atacante indicou que gostaria de seguir atuando para encerrar a seca.
Outro ponto do planejamento é colocar jovens do grupo de transição para ganhar rodagem. Alguns devem ser juntar ao grupo no Rio de Janeiro. Os laterais-esquerdo Cuiabano e Thiago Rosa e o lateral-direito Lucas Kawan são bem cotados.