Tenho estado, como torcedor gremista, muito preocupado com os acontecimentos que circundam as decisões internas e, especialmente, as externas no clube.
Falo na modesta condição de conselheiro nato, de integrante da calçada da fama, e de conselheiro eleito – faço parte deste importante órgão gremista desde 1974, 48 anos ininterruptos – e como associado, acreditem, já cheguei a 67 anos diretos.
Neste momento, quero abordar assunto que considero de extrema relevância para todos nós. Não há no Grêmio unidade para a eleição do presidente do Conselho, que irá ocorrer na próxima segunda-feira.
Movimentos que se diziam unidos assumem posições contrárias, em face da eleição. Sempre tive lado em todas as inúmeras eleições que participei, inclusive tive adversário naquela em que fui eleito presidente de nosso glorioso clube.
Faço esta afirmativa pois entendo que, apesar de todas as divergências eventuais, os eleitos devem sempre, por dever de gremista, colocar os assuntos do clube acima de qualquer situação, sempre em primeiro lugar.
Por fim, acredito que os candidatos sejam capazes de respeitarem o clube, de assumirem responsabilidades e enfrentarem as dificuldades ao lado do presidente do clube.
Passei, ao longo de todas essas minhas décadas de Grêmio, por todas estas experiências e sempre procuramos adotar as decisões que reverteriam em benefício do clube.