Antes do duelo desta terça-feira (9), na Arena, Grêmio e Operário-PR se enfrentaram pela primeira vez no Brasileirão Série B em 24 de abril, no jogo válido pela quarta rodada da competição. Em Ponta Grossa, Elias Manoel balançou as redes para o Tricolor e, com o 1 a 0, ajudou o time a conquistar a sua segunda vitória na competição.
Desde então, algumas coisas mudaram no lado do Grêmio. O próprio Elias, autor do gol, já não está mais Arena. A equipe recebeu reforços, e o técnico Roger Machado observou novos esquemas táticos. Além disso, uma turbulência sobre o trabalho da comissão técnica foi cessada e uma série invicta, construída.
Elias Manoel
Importante na conquista do Gauchão, Elias tornou-se reserva com a contratação de Biel. Em Ponta Grossa, o atacante entrou no intervalo e contou justamente com assistência de Biel, aos oito minutos, para marcar o gol da vitória gremista. Na semana passada, Elias foi emprestado ao New York Red Bull, da MLS.
Também estiveram em campo no interior paranaense o meia Martin Benítez e o atacante Ricardinho. Ambos também já deixaram a Arena. O meia está no América-MG e o atacante, no Atlético-GO.
Entrada dos reforços
Com a janela de transferências aberta, o Grêmio registrou as contratações de Lucas Leiva e Guilherme, além do retorno de Thaciano. Os dois primeiros são cotados para iniciar a partida desta terça-feira (9). A escalação em Ponta Grossa também contava com Lucas Silva e Bitello. Silva é reserva, enquanto Bitello pode perder espaço no time com a ascensão de Leiva.
Posicionamento tático
No jogo do primeiro turno, Roger escalou o Grêmio em um posicionamento inicial de 4-3-3. Três volantes, com Bitello com maior liberdade, e Campaz na ponta direita, partindo da lateral do campo em direção ao centro, com o propósito de armar o jogo.
Até consolidar o esquema de agora, o 4-2-3-1, o técnico gremista utilizou outros dois sistemas. No jogo contra o Criciúma, na Arena, o time jogou no 4-4-2, com Elkeson e Diego Souza como titulares do ataque.
Em seguida, o Grêmio passou a atuar no 3-4-3. Foram apenas cinco partidas, mas o suficiente para sustentar a pressão que a comissão técnica estava recebendo em um momento que o time estava fora do G-4.