Titular no Grêmio após a lesão de Brenno, o goleiro Gabriel Grando passou por momentos de instabilidade, mas parece ter agarrado a oportunidade. Em entrevista ao Paredão do Guerrinha, o atleta comemora a sequência em campo, fala sobre a carreira e a disputa pela posição.
— A gente tem uma competição muito sadia entre nós. A gente sempre conversa que, independentemente de quem jogar, não pode nunca baixar a cabeça e largar, porque a oportunidade sempre aparece. Eu estava trabalhando muito, estava preparado, a oportunidade apareceu e eu consegui fazer bons jogos — revela o goleiro.
No início da carreira, o jogador levava no nome a referência à sua cidade natal. Conhecido como "Gabriel Chapecó", deixou de lado a alcunha para usar o sobrenome do pai, que morreu quando ele tinha apenas sete anos. E foi logo após a perda que o goleiro começou a jogar futebol.
— Eu comecei a ir na escolinha de futsal. Eu lembro que, no primeiro dia, o treinador perguntou em que posição eu jogava. Eu respondi que era em todas. Mas quem joga em todas, na verdade, não joga em nenhuma, né? Ele falou: "Vamos testar no gol". No primeiro dia que eu fui no gol, tomei um monte de boladas, mas acabei indo muito bem e fiquei na posição — recorda Grando.
O Paredão do Guerrinha pode ser acessado pelas principais plataformas de áudio, como Spotify e SoundCloud, além do site e aplicativo de GZH. Aos sábados, é publicado um episódio inédito. Já nas quintas-feiras é disponibilizado o #TBT, com reprise de entrevistas antigas que foram ao ar na Rádio Gaúcha ao longo dos oito anos de programa.