Bruno Alves foi apresentado como reforço do Grêmio para a Série B ainda no final do ano passado. Mas essa relação poderia ter começado bem antes. Em 2009, ele chegou a fazer um teste para o sub-20 do Tricolor e não foi aprovado. Passaram-se 12 anos, e agora o zagueiro finalmente veste a camisa do clube.
Esta é uma das histórias que Bruno Alves conta no episódio do Paredão do Guerrinha deste sábado (25). Emprestado ao Grêmio pelo São Paulo, o atleta reconhece que ainda há o que melhorar no time para o restante da temporada.
— Precisamos evoluir, ser uma equipe mais equilibrada. Nossa equipe sofre pouco defensivamente, nossa marcação começa lá na frente. A gente tem que ajudar os jogadores da frente um pouco mais, nas tomadas de decisões para que a bola chegue melhor no ataque. Acredito que quando arrumar esse equilíbrio, a gente vai ser uma equipe mais forte para buscar os nossos objetivos — avalia.
Antes de desembarcar mais uma vez em Porto Alegre, desta vez para ficar, o defensor passou por Figueirense e São Paulo. O começo no futebol, na adolescência, foi difícil. Logo depois da morte do pai, decidiu que precisava perseguir o sonho.
— Sempre fui um menino que conseguia conciliar os estudos com o futebol. Eu me dividia em três: estudava de manhã, treinava de tarde e ajudava meu pai de noite na mercearia. Quando meu pai faleceu, tivemos que vender o ponto do bar. Ali foi um divisor de águas. Muitas pessoas queriam que eu ajudasse minha mãe, mas eu tinha um sonho muito grande de ser jogador. E era um sonho do meu pai também — lembra.
O Paredão do Guerrinha pode ser acessado pelas principais plataformas de áudio, como Spotify e SoundCloud, além do site e aplicativo de GZH. Aos sábados, é publicado um episódio inédito. Já nas quintas-feiras é disponibilizado o #TBT, com reprise de entrevistas antigas que foram ao ar na Rádio Gaúcha ao longo dos oito anos de programa.
