Na terceira partida sob o comando de Roger Machado, o Grêmio empatou com o Novo Hamburgo, por 1 a 1, pela 10º rodada do Gauchão. A atuação do Tricolor não foi das melhores, conforme a opinião do próprio comandante, que exaltou o ponto conquistado antes do Gre-Nal, que será disputado na quarta-feira (9).
— O ponto (conquistado) foi melhor do que nossa atuação. O ponto foi importante para nos levar em uma condição melhor para o clássico — destacou.
Após um primeiro tempo ruim, em que saiu atrás do placar com o gol anotado por Da Silva, o Grêmio melhorou na etapa final, especialmente depois das entradas de Gabriel Silva e Elias.
— São retornos importantes para começarmos a definir algumas coisas. Quando eu escalei pelas ausências, eles foram bem. (Contra o Novo Hamburgo) Juntamos com os jogadores que se recuperaram de lesões. Com isso, a gente encorpou um pouco mais. Com os meninos ficamos com um time um pouco mais leve. Com o Villasanti e o Thiago ficamos com mais peso para recuperar a bola — pontuou.
Roger Machado elogiou a qualidade dos atletas vindos da base, mas ressaltou que eles não podem ser vistos como solução definitiva para os problemas da equipe.
— Eu não tenho receio de colocar os jogadores jovens, mas eles têm de ser a esperança e não a solução. Eles vão oscilar. Tem de ter atrás, ou do lado, os mais experientes para ajudar no desenvolvimento — afirmou.
O treinador foi questionado a respeito da manutenção do volante Thiago Santos entre os titulares:
— O Thiago era o titular. Ele tomou o cartão e ficou de fora contra o São Luiz. Ele foi meu atleta no Palmeiras. Ele é um cinco defensivo, com bom passe médio. Evidentemente que outros jogadores acrescem outras características. O Thiago é importante neste momento. Em uma determinada estrutura, ele é alternativa.