O Ministério Público (MP), por meio da Promotoria do Torcedor, ingressou com uma medida cautelar solicitando a suspensão das atividades da Geral do Grêmio.
De acordo com nota publicada nesta quinta-feira (2), a torcida organizada foi "identificada nos atos de violência e vandalismo", ocorridos durante o protesto em frente ao CT Luiz Carvalho, na tarde desta quarta (1º), em que o ônibus do clube, que transportava os atletas e membros da comissão técnica, foi atacado com pedradas e rojões.
Na ação, ajuizada pelo promotor de Justiça Thales Volcato, o MP pede que a torcida seja suspensa por pelo menos 90 dias, para que "todos ou a maioria das pessoas envolvidas nos atos criminosos sejam identificados".
— Precisamos identificar os envolvidos para buscar a possível responsabilização criminal pelos atos ali praticados, que, em tese, configuram delitos previstos no estatuto do torcedor e, também, outros tipos penais — disse o promotor, que tem agido em conjunto com a 4ª Delegacia de Polícia, 11º Batalhão da Brigada Militar, além da própria diretoria tricolor, para chegar ao maior número de nomes envolvidos no incidente.
Caso integrantes de outras torcidas organizadas sejam identificados, elas também terão ação contra si, orientando a mesma penalidade.
Até agora, analisando imagens do incidente, o Grêmio já identificou oito das pessoas envolvidas e prepara um dossiê, pretendendo chegar a pelo menos 20 nomes.