A primeira partida com público na atual edição da Copa do Brasil teve protocolos definidos pela prefeitura do Rio de Janeiro, que passou a adotar o passaporte vacinal na cidade a partir desta quarta-feira (15). Tanto profissionais de imprensa quanto torcedores precisaram apresentar a carteira de vacinação e também exames de detecção da covid-19 do método RT-PCR com resultado negativo e realizados em até 48 horas antes de Flamengo x Grêmio.
A comprovação da vacinação deveria ser feita em caso de primeira dose, vacinação completa com duas aplicações ou dose única, de acordo com a idade da pessoa e a respectiva data de imunização determinada no cronograma da cidade de origem.
Pequenos detalhes de comunicação acabaram colocando alguns aspectos de dificuldade, já que a Carteira Nacional de Vacinação, que pode ser baixada pelo aplicativo ConecteSUS do Ministério da Saúde só era aceita se impressa, bem como o exames de RT-PCR, detalhes que em tempos de internet poderiam ter uma agilidade maior.
Nas arquibancadas do Maracanã, seguranças foram posicionados a partir dos portões de acesso até as muretas dos setores que foram abertos, para que os torcedores não se aglomerassem.
Mas, apesar de toda a discussão jurídica antes da partida, pouco mais de 5 mil ingressos foram vendidos até a terça-feira à noite e a expectativa é de que o estádio não receba mais que 10 mil pessoas.