O Grêmio tem adotado o perfil de liberar jogadores considerados caros e que não estejam em bons momentos técnicos na Arena. De 2020 até o momento, são quatro casos que exemplificam esse modelo de gestão do departamento de futebol do Tricolor. Porém, a estratégia que é vista como salutar, já que impede gastos ainda superior, também deve superar, com a quinta rescisão, a marca de R$ 20 milhões.
O primeiro atleta que foi liberado foi a contratação mais badalada de 2019. Diego Tardelli, que chegou com festa no início do ano, não conseguiu se adaptar ao estilo de jogo gremista. Após idas e vindas, poucos gols marcados, o atacante chegou a um acordo com a direção para desfazer o seu vínculo, que teria duração até o final de 2021.
Na ocasião, o Grêmio acertou pagar R$ 3 milhões ao jogador. Nos bastidores, há celebração pelo comum acordo com o veterano, já que ele não estava rendendo dentro de campo e o clube deixou de pagar mais R$ 20 milhões se ele permanecesse em Porto Alegre até o final do contrato.
O segundo caso, que teve o pagamento diluído até o final de 2022, é André. Liberado em agosto de 2020, o ex-goleador do Santos, que foi contratado junto ao Sport em 2018, firmou um pacto para receber R$ 4,5 milhões para rescindir.
O terceiro caso, que também é "celebrado" pelo risco de gastos adicionais, é o de Thiago Neves. O antigo camisa 10 gremista estava próximo de ter o seu contrato estendido, além de valorização salarial, até o final de 2021, por metas. Após a divulgação em GZH, somada ao baixo rendimento dentro de campo do articulador, a direção resolveu romper o contrato. Posteriormente, acertou pagar até agosto deste ano a quantia de R$ 3,4 milhões ao atleta.
O quarto episódio foi com Vanderlei. Após não fazer uma grande temporada em 2020, o goleiro chegou a um consenso com os comandantes gremistas para receber todo o restante dos valores de forma prolongada. Com isso, a quantia de R$ 6 milhões será quitada até o final de 2022.
O último caso de rescisão, que deverá ser oficializado nas próximas semanas, deve ser o de Paulo Victor. As partes devem selar a liberação do arqueiro, contratado em 2017, mas contestado pelas recentes atuações, pelo valor de R$ 5 milhões. Como o contrato é previsto até o final de 2022, o montante deve ser liquidado por um tempo ainda não informado.
Confira as rescisões do Grêmio nos últimos anos com os valores:
André: R$ 4,5 milhões (até o final de 2022)
Tardelli: R$ 3 milhões já quitados
Thiago Neves: R$ 3,4 milhões (até agosto)
Vanderlei: R$ 6 milhões (até o final de 2022)
Paulo Victor: R$ 5 milhões (prazo final de pagamento ainda não divulgado)