O Grêmio ficou no empate com o Inter pelo Gre-Nal 433, válido pela 11ª rodada do Brasileirão. Com o resultado, a equipe permanece na lanterna com três dos 27 pontos disputados na competição. O jogo na Arena marcou a reestreia de Luiz Felipe Scolari no clube. Felipão chegou para tentar tirar o Tricolor da zona de rebaixamento.
Sem tempo para treinamento — ele foi apresentado na última sexta e teve apenas um dia com o elenco —, o treinador reconheceu o empenho e a dedicação dos jogadores na tarde deste sábado, mas disse que precisará de tempo para fazer com que a equipe saia do momento que vem passando no campeonato.
— A situação é delicada, todos sabemos. O mais importante é que tivemos alma e dedicação. Tivemos uma postura diferente, mas não podemos em um dia para o outro fazer algo diferente do que vinha sendo feito. Precisamos dar o primeiro, segundo passo e recuperar alguns jogadores. Precisamos trabalhar. Apenas conversamos, não tive a oportunidade de treinar. Fiquei feliz porque os mais velhos deram a experiência que os guris precisavam. Foi uma equipe unida.
Em relação ao confronto contra o Palmeiras, na última quarta, Felipão fez quatro mudanças no time titular. Brenno e Matheus Henrique, cedidos para a seleção olímpica, foram substituídos por Gabriel Chapecó e Fernando Henrique. Cortez e Alisson ganharam as vagas de Diogo Barbosa e Vanderson, que jogou adiantado na última rodada.
— Escolhi o Cortez por ele ser experiente, alto e marcador. Sabíamos que teríamos dificuldades pelos lados. Ele tem uma qualidade defensiva muito boa e me ajuda em uma bola parada. O Alisson é um jogador extremamente tático, que dá tranquilidade para o lateral. Sem o Thiago Santos, precisava de um volante e o Thiago Gomes me disse que eu poderia colocar o Fernando Henrique, que foi muito bem. Não era o que sonhávamos, mas está bom — disse o treinador, explicando suas opções.
Agora, o Grêmio volta suas atenções para a Copa Sul-Americana. Na terça-feira, Felipão e seu comandados enfrentam a LDU-EQU, no Equador, pelas oitavas de final da competição. O treinador preferiu não adiantar qual será a equipe que entrará em campo em Quito.
— Vou esperar a decisão do departamento médico, pois possivelmente terei duas ou três baixas. Vamos examinar a forma como podemos jogar e compor o grupo que irá viajar. Com a resposta dos meninos, que me deram confiança, posso começar a ter um pouco mais de tranquilidade para trabalhar com eles — finalizou.