O Grêmio cumpriu aquilo que é uma velha máxima do futebol. Quando o adversário é ruim, a obrigação é vencer com louvor e golear, o que é uma das formas de respeitar o adversário. Sem firulas, sem tentativa de humilhar o outro time com lances que não sejam proveitosos para a equipe vencedora.
O Grêmio foi sério, buscou sempre a vitória jogando um futebol prático, trocando passes verticais e em direção ao arco do rival. Agora, tenho de confessar a minha saudade da Libertadores quente e estendo à atual Copa Sul-Americana. Estão participando das competições equipes totalmente despreparadas em todos os sentidos, ou seja, técnica, física e taticamente.
Como era bom quando a Libertadores tinha dois representantes de cada país e cada jogo era uma decisão. Agora, talvez buscando uma integração e uma democracia de fachada, além de uma questão exclusivamente financeira, a Conmebol desvalorizou suas próprias competições, incluindo equipes de porte contra adversários de fragilidade impressionante.
Penso que o jogo de quinta-feira (6) não serviu de parâmetro para avaliação do time tricolor. Fica difícil, inclusive, destacar algum atleta, na medida em que nenhum deles contra um adversário tão fraco poderia jogar mal. Resta a goleada histórica que vai ficar marcada na Conmebol e também no trajeto gremista em competições sul-americanas. Tenho certeza, por óbvio, de que a partida contra o Caxias, será muito mais difícil.