O vice-presidente do Grêmio, Marcos Herrmann, foi um dos convidados da Confraria do Pedro Ernesto, no Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, na noite desta quinta-feira (1º). O dirigente falou sobre a negociação frustrada com o atacante Rafael Borré, do River Plate. O jogador colombiano chegou a dar sinal positivo para a proposta feita pelo Tricolor, mas as tratativas não avançaram.
— Foi uma novela mexicana. Foi uma negociação muito bem montada pelo (Carlos) Amodeo. O empresário e o próprio jogador estavam satisfeitos. Sempre dizendo sim, mas ele não assinava o pré-contrato. Ele podia ter a insegurança dele, é tudo legítimo, mas temos que honrar o que dizemos. É muito importante no futebol as partes quererem a mesma coisa. Chegou uma hora que demos um basta — contou.
Herrmann comentou o momento vivido pelo Grêmio, de remontagem do elenco, e pediu paciência aos torcedores, principalmente com os jogadores revelados na base do Tricolor.
— É uma entressafra. Em algum momento, teríamos que refazer o time, encontrar novos caminhos. Estamos tentando fazer isso. Temos que rejuvenescer a equipe, fazer mudanças importantes. Estamos subindo vários meninos, mas é claro que temos que colocá-los junto de atletas de experiência. Esse é um processo que demora um tempo para fazer. Temos que ter paciência — ressaltou.
Depois de anunciar a contratação do lateral-direito Rafinha, o Grêmio confirmou nesta quinta a chegada do volante Thiago Santos, que estava nos Estados Unidos. Herrmann rebateu as críticas direcionadas ao atleta de 31 anos.
— Isso é do jogo. Quando trouxemos o Geromel, fomos motivo de piada. Quando veio o Maicon, foi a mesma coisa. Teve o Kannemann também. Por outro lado, quando trouxemos o Diego Tardelli, foi festejado pela torcida. Temos que ter convicção. Trata-se de um jogador muito interessante. É um cinco de marcação, o primeiro volante. Por todos os clubes que passou, mostrou dedicação. Tem que se dar uma chance ao rapaz — concluiu.