O Grêmio anunciou a contratação do volante Thiago Santos, que estava nos Estados Unidos e que havia jogado com relativo sucesso no América-MG e no Palmeiras. É um primeiro volante típico, forte na marcação, que joga com virilidade e que, eventualmente, se arrisca ao ataque.
Penso que o Grêmio estava necessitando um atleta com estas características, na medida em que, por diversas vezes, flagrei a defesa totalmente desprotegida. Considerando que o considero um bom jogador e que vai ser se muita utilidade, estranhei um pouco as muitas críticas dirigidas a ele pelos ditos gremistas das redes sociais.
Repito, não é, não será um craque, mas poderá cumprir muito bem a função que lhe for determinada no meio campo. Na prática, vai ocupar o lugar de Thaciano no elenco, aliás, que saiu de forma surpreendente, pois era o primeiro substituto para quase todas as funções time. O Grêmio ganha com a troca.
No entanto, creio que será insuficiente um primeiro volante marcador, sem que seja ajudado por um meio campo mais povoado. E também se justifica sua contratação, na medida em que não percebi, nos meninos que surgem da base, alguém com esta característica, pronto para jogar.
Não seriam Maicon, Matheus Henrique nem Darlan os ditos volantes marcadores. Lucas Silva oscila muito. Por fim, apesar de várias manifestações de rejuvenescimento da equipe, porque é tão difícil o Grêmio contratar alguém com menos de 30 anos?