Dinheiro não é problema para o Nice, clube francês que monitora o meia do Grêmio, Patrick, 21 anos. A agremiação pertence ao magnata do setor petroquímico Sir Jim Ratcliffe, 67 anos, considerado o terceiro homem mais rico do Reino Unido. O empresário também possui investimentos na Fórmula-1, no ciclismo e na vela.
Dono do conglomerado INEOS, gigante do ramo de derivados do petróleo na Inglaterra, e com fortuna avaliada em US$ 17,1 bilhões (R$ 91 bilhões) pela Revista Forbes, Ratcliffe comprou o Nice em agosto de 2019. Em cerca de um ano, o clube gastou mais de 70 milhões de euros em nove contratações.
Para a próxima temporada, o técnico da equipe, o ex-volante da seleção francesa Patrick Vieira, pediu a contratação de um meia. Um dos nomes analisados é o do gremista Patrick. No entanto, o fato de o atleta ainda não ser titular da equipe tricolor desestimula uma oferta de valor astronômico.
No entanto, se for necessário, Ratcliffe tem dinheiro para isso. Em 2019, logo após adquirir o Nice, o magnata fez diversas contratações caras, como o lateral-esquerdo Stanley N’Soki, do PSG (12,5 milhões euros), o meia Alex Claude-Maurice, do Lorient (13 milhões de euros) e o atacante dinamarquês Kasper Dosberg, do Ajax (20,5 milhões de euros).
Para a próxima temporada europeia, o Nice já desembolsou 8 milhões de euros pelo zagueiro brasileiro Róbson Bambu, do Athletico-PR, e 7 milhões de euros pelo atacante argelino Amine Gouiri, do Lyon. Além de Patrick, o meia brasileiro Rony Lopes, do Sevilla-ESP, também é observado.
O Nice não é o único investimento de Ratcliffe no esporte. O empresário também é dono do Lausanne, clube da segunda divisão suíça, de uma equipe de ciclismo e ainda possui negócios na vela e no automobilismo. A sua empresa é uma das principais investidoras da equipe de Fórmula-1 Mercedes, do piloto hexacampeão mundial Lewis Hamilton.
A cidade de Nice fica no sudeste francês, às margens do Mar Mediterrâneo e a apenas 20 quilômetros do principado de Monaco.