Contratado pelo Grêmio em 2017, após a disputa da Copa São Paulo de Futebol Junior, o meia-atacante Isaque já figura no grupo principal de Renato Portaluppi desde o ano passado e em nove jogos tem um gol marcado. Quando viajou para Porto Alegre, o jogador nascido em São Paulo teve um companheiro de voo que se tornaria um parceiro de clube.
— Eu e o Matheus Henrique jogamos contra na Copa São Paulo, na época em que eu jogava no São Bento e ele no São Caetano. Lá, nos conhecemos de vista e aí, alguns meses depois, eu e ele viemos para o Grêmio. Viemos no mesmo voo. E aí quando descemos, havia um carro esperando para nos levar ao alojamento e fomos juntos. E eu fiquei com aquela coisa. Falei "eu conheço esse garoto aí". E aí depois eu fui conversar com ele e relembramos que jogamos contra. No alojamento ficamos no mesmo quarto e, até hoje, somos amigos e nos damos muito bem. É um grande irmão que fiz no futebol — lembra Isaque, que perdeu o confronto por 4 a 2, mas que ao menos teve o gosto de marcar o primeiro gol naquela partida disputada em 4 de janeiro de 2017.
No Tricolor, não ganhou o mesmo destaque de Matheusinho, mas busca cada vez mas seu espaço.
— Um dos melhores momentos foi quando subi para o profissional e dentro de campo foi contra o Goiás, onde fui titular, um jogo do Brasileirão. Foi como realizar um sonho de criança ainda fiz gol de letra. Algo inexplicável —relembra o jogador de 23 anos.
Sua estreia no time principal aconteceu ainda em 2018, quando o Grêmio colocou o time de transição para jogar as rodadas iniciais do Gauchão. Porém, os resultados foram ruins e a maioria dos garotos voltou para o sub-20 ou sub-23, entre eles Isaque.
A nova oportunidade só viria no final de 2019, em um jogo contra o Cruzeiro, na Arena. Aos 34 minutos do segundo tempo, ele entrou em campo para substituir Luciano e lembra do que ouviu do técnico Renato.
— Contra o Cruzeiro, na minha estreia com ele, me falou pra fazer o que vinha fazendo nos treinos, na base, transição. Aquilo dá uma tranquilidade ao jogador que vem subindo. Não é fácil. Subir é outra atmosfera, é tudo diferente, mas com ele foi super 10 o papo — afirma o camisa 46 que tem contrato até dezembro de 2022.