Mesmo durante a pandemia de coronavírus, o Grêmio segue trabalhando para ter mais recursos na temporada 2020. Alguns valores já deveriam ter sido pagos ao clube, mas ainda não entraram nos cofres da Arena. Um exemplo é a quantia financeira devida pelo Al-Ittihad pela compra do goleiro de Marcelo Grohe em 2018.
O time da Arábia Saudita não repassou as duas últimas parcelas do acordo ao Tricolor. Com isso, desde novembro de 2019, o departamento jurídico move um processo na Fifa tentando receber 1,3 milhão de euros, cerca de R$ 6 milhões pela negociação.
— Não temos novidades há 60 dias. Esperamos receber uma quantia com correção — projeta Nestor Hein, diretor jurídico gremista.
A crise do coronavírus está retardando algumas ações da entidade máxima do futebol. Apesar da possibilidade de demora, há otimismo de que o valor deverá ser buscado nos tribunais. A indefinição fica pela data do repasse:
— Pode levar de três a quatro anos. Levamos quase oito anos para receber pelo Victor (goleiro negociado em 2012 com o Atlético-MG) — finaliza Hein.
A hipótese de devolução de Grohe ao Grêmio não está prevista no regulamento de transferências da Fifa. Se punido, o Al-Ittihad pode perder de pontos em campeonatos locais ou até mesmo ser rebaixado no campeonato saudita.