Renato Portaluppi saiu de campo satisfeito com o desempenho do Grêmio enquanto o Gre-Nal 424 foi disputado na bola. O técnico elogiou a postura de seus comandados — e também a do Inter. Segundo ele, ambas equipes buscaram a vitória a todo momento. Entretanto, o 0 a 0 no primeiro clássico de Libertadores, na Arena, na noite desta quinta-feira (12), ficou marcado pela violência da confusão nos minutos finais.
— Até os 85 minutos, foi um clássico, foi um Gre-Nal. Um jogo de Libertadores, lá e cá, bem disputado e competitivo. Aí, infelizmente nós tivemos esse lance, faltando cinco ou seis minutos para terminar, com o Moisés e o Pepê. Gerou a confusão toda, que ninguém gosta disso. Infelizmente, manchou o espetáculo, porque foi um bom espetáculo — lamentou.
O técnico gremista afirma que seu time entra em campo nos clássicos com a intenção de jogar. Para ele, as confusões em Gre-Nais são iniciadas por jogadores colorados:
— O Grêmio sempre procura o jogo, não entra para brigar, mas não vou levar um time de freiras para o Beira-Rio.
Portaluppi ainda afirmou que seus jogadores não quiseram entrar na briga, mas que entende a reação deles.
— Se os caras começarem a bater, os meus vão olhar? Não temos time de freira, aqui, não. Não quero que ninguém coloque a cara para o outro bater, mas briga é briga — comentou, sempre criticando a confusão.
Analisando o jogo, Renato elogiou o nível da disputa enquanto ela aconteceu com a bola rolando. Ele reconhece que o Inter foi superior em posse de bola, e que tal superioridade proporcionou as chances coloradas. Por outro lado, o técnico acredita que seus comandados produziram de maneira mais objetiva.
— O Inter buscou jogar, competiu. O Grêmio, também. Tivemos casa cheia. Qualquer uma das equipes podia ter ganhado, foi um jogo bem jogado — opinou.