Uma decisão judicial deve render dinheiro ou jogadores ao Grêmio. O clube fez um empréstimo ao Fluminense em 2013, quitando uma dívida dos cariocas junto ao Clube dos 13, em uma operação que era normal entre os integrantes da antiga instituição. Como não houve o pagamento da dívida, em 2017 os gremistas entraram na Justiça para a cobrança de um valor que estava em mais de R$ 2,3 milhões.
Em maio deste ano, o caso foi julgado no Rio de Janeiro, pela 29ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, e o Fluminense foi condenado a pagar a dívida com as devidas correções. O valor a que o Grêmio tem direito subiu para R$ 3.146.496,12 e já está em fase de execução, uma vez que os cariocas não recorreram da decisão. A primeira parcela da dívida deveria ter sido paga no início de setembro deste ano, o que não ocorreu.
Depois, houve uma tentativa do Fluminense de efeito suspensivo da decisão, o que não foi deferido. Há a ameaça de que bens ou rendas do clube sejam penhorados, embora se cogite uma solução administrativa com um entendimento entre as diretorias tricolores. O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, está ciente do caso, diz que não falou com dirigentes do Flu, mas admite conversar, se for procurado, para negociar a dívida. Uma das possibilidades é a busca de jogadores no elenco carioca, seja do grupo principal ou nas categorias de base.