O meia Lincoln estava com tudo pronto para deixar o Grêmio, mas um impasse na negociação entre o Grêmio e o Grupo DIS, empresa que detém um percentual dos direitos do jogador, atrasou a transferência para o Santa Clara, de Portugal. Além disso, a mudança no modelo de negociação também foi um fator determinante no entrave. Antes, Lincoln iria em definitivo para o clube português. Agora, vai por empréstimo de uma temporada, com o valor de compra fixado.
— Ocorreu uma mudança no formato na negociação. Acredito que nos próximos dias devemos concluir (o negócio), porém, como a janela só abre em julho, não temos tanta pressa de anunciar a saída do atleta. Estamos negociando com tranquilidade, para que estejamos totalmente seguros nas minutas de contrato — explicou o diretor executivo do Grêmio, Klauss Câmara.
O desejo do Grupo DIS é permanecer com parte dos direitos econômicos de Lincoln. Por isso, negocia com o Grêmio um acordo para que não haja nenhum tipo de prejuízo para a empresa. O desejo de Lincoln, no entanto, é sair de Porto Alegre. O atleta quer ter mais minutos em campo e entente que no clube português receberá mais oportunidades.
Esse fato deve auxiliar o departamento de futebol gremista em um desfecho positivo para os três lados. A ideia é chegar em um comum acordo entre o Grupo DIS, o Grêmio e o atleta.