O Grêmio chega ao Gre-Nal 418 sob pressão após dois resultados na Libertadores, um empate fora e uma derrota em casa, que o deixaram na lanterna do Grupo H. O Inter, por sua vez, vem de uma sequência de sete vitórias, sendo duas delas na competição continental. Apesar dos momentos distintos, Renato Portaluppi negou, em entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (15), qualquer vantagem sobre o adversário no clássico do domingo (17), na Arena .
— Não tem favorito. No ano passado, o Grêmio vivia um grande momento, como vive hoje também, e nem por isso éramos os favoritos. Hoje, o Grêmio está muito bem. O Internacional está muito bem, mas o Grêmio continua não sendo o favorito. Em clássico, independentemente de como as equipes estão, não existe favoritismo. Qualquer uma das equipes pode vencer. É 50% para cada um.
O treinador também criticou opiniões de comentaristas após a derrota por 1 a 0 para o Libertad. Afirmou que não se pode mudar de opinião "a cada três dias" e admitiu que a atuação da equipe não foi boa:
— Os volantes ficaram expostos. Mas foi acidente de trabalho. Não foram os volantes, a nossa equipe jogou mal. O Grêmio não esteve bem, quando uma equipe não funciona, as peças não funcionam, vai sobrecarregar um ou outro setor. Nossa equipe ficou muito espalhada, abaixo do que estamos acostumados. Por isso, perdemos. Todos os setores não estiveram bem.
Renato também falou sobre Felipe Vizeu, que foi substituído no intervalo do jogo contra os paraguaios. Para o treinador, é essencial que ele tenha confiança.
— Às vezes, o gol não sai, mas uma hora vai sair. Ele tem toda minha confiança, a confiança do grupo, assim como o André tem. O que não pode é, quando não sair o gol, ficar trocando toda a hora. Eles sabem que, mesmo quando não jogam bem, têm a minha confiança. Se eu ficar tirando, perco o que está saindo. Aí se o que entrar não faz o gol, eu fico sem nenhum — disse.